Não importa
o que façam ou falem, jamais deixe que apaguem sua luz interior!
Por: Mayara Vellardi
Este texto foi publicado no portal "O Segredo" e "O Amor":
https://osegredo.com.br/sua-alegria-incomoda-nao-importa-o-que-facam-ou-falem/
https://oamor.com.br/colunistas/sua-alegria-incomoda-nao-importa-o-que-facam-ou-falem-jamais-deixe-que-apaguem-sua-luz-interior/
https://oamor.com.br/colunistas/sua-alegria-incomoda-nao-importa-o-que-facam-ou-falem-jamais-deixe-que-apaguem-sua-luz-interior/
Desde que a humanidade é a
humanidade, nota-se que o convívio entre as pessoas é bastante complicado,
ainda mais quando se trata em aceitar alguém que pensa e age de forma
totalmente diferente com a qual se está acostumado. Para ilustrar esta questão,
vou citar duas experiências.
Outro dia, estava assistindo a um
programa de TV de gastronomia, em que os participantes competem entre si pelo
grande prêmio. Então notei que um dos rapazes cozinhava sorrindo, ele estava
fazendo o trabalho dele corretamente, mas pelo fato de não estar de mau humor,
ninguém o respeitava. Inclusive, uma das chefs responsáveis pela avaliação dos
concorrentes disse que o rapaz estava faltando com respeito a ela, à produção e
aos demais participantes pelo fato dele cozinhar sorrindo. Logo em seguida, os
outros competidores concordaram com a visão da chef e disseram que era um
absurdo a postura dele dentro daquele ambiente.
Por que não entenderam que ele
poderia estar feliz por ter sido um dos selecionados? Por que não compreenderam
que ele poderia estar bem-humorado por vivenciar uma experiência tão rica? Por
que não imaginaram que ele poderia estar alegre em fazer algo que gosta muito?
O outro relato é sobre algumas
situações que aconteceram comigo. Gosto muito de tratar as pessoas com cortesia
e procuro estar bem-humorada para enfrentar os desafios da vida, porém, nem
todos pensam ou agem desta forma e por isso, já cheguei a ouvir de uma das
minhas chefes que minha alegria a irritava. Além disso, certa vez, ouvi de uma
cliente que eu era educada demais e isso a incomodava muito.
O outro caso foi em um dos locais
que trabalhei. Sempre procurei ser uma pessoa comprometida, que não faltava e que
não deixava de cumprir todos os afazeres que cabiam a mim. Além disso, por
muitas vezes, realizava tarefas além das minhas por ter dificuldade em falar
não para as pessoas e pelo fato de querer ajudar os demais colegas. E mesmo que
estivesse sobrecarregada de trabalho, eu fazia tudo feliz, sorrindo e de bom humor,
porém, isso não me livrou de ser taxada como incapaz para assumir um cargo de
maior responsabilidade e também eu era vista como “boba-alegre” e não era
valorizada.
Com o passar do tempo, fui
ficando triste, desmotivada e decidi não sorrir tanto, me resguardar mais,
falar mais “nãos” para os outros e por incrível que pareça, meu chefe me chamou
para uma conversa e me elogiou. “Oi? É isso mesmo?” Ele disse que eu estava
amadurecida, diferente, mas um diferente para melhor. Ele jamais percebeu o que
havia ocorrido e eu notei que não adiantava tentar explicar, pois eu já havia
tentado fazer isso antes, sem sucesso algum. Então sorri, agradeci o elogio e
lamentei pela percepção equivocada dele a meu respeito.
Tenho certeza de que muitos vão
se identificar com essas experiências. E sabe o que eu posso dizer de tudo
isso? Não deixe que as pessoas te matem
aos poucos, não permita que destruam seus sonhos, não mantenha o sentimento de
inferioridade por causa da forma como te tratam. Respire fundo, sorria e mesmo
que ainda continuem enxergando você desta maneira tola, finja que não percebeu
nada e siga em frente, espalhando alegria por onde passa.
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