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Autores abordam depressão e suicídio em livros

Obras visam alertar, principalmente, para os casos entre crianças e adolescentes

Pleno.News - 13/09/2019 18h00

“Aos 12 anos, a vida de Gustavo estava um tanto quanto complicada: problemas na escola, conflitos familiares e uma imensa crise existencial. Cansado de tudo, ele pede a Deus para deixar de existir”. Esse é um breve resumo da história do livro E Se Eu Não Existisse?, da escritora e jornalista Mayara Vellardi. Lançada em 2018, pela Chiado Editora, a publicação é voltada para o público infantojuvenil, mas, segundo a autora, também tem conquistado os adultos.
– Minha maior motivação ao escrever essa obra foi transmitir a mensagem de que problemas existem, mas podem ser superados e todos temos importância no mundo, ou seja, precisamos urgentemente valorizar a vida. Muitos adultos têm lido e se apaixonado pela história do pequeno Gustavo. Os problemas que ele vivencia, a vontade de deixar de existir e a curiosidade em saber o que teria acontecido se ele não existisse, também acontece com muitas pessoas. Por isso, há grande identificação pelo público – disse Mayara ao Pleno.News.

Autora aborda suicídio e depressão para o público infantojuvenil Foto: Divulgação

A autora relatou que algumas experiências pessoais ajudaram a compor a história, apesar de ela ser fictícia. Ela acredita que a leitura é um excelente meio de tocar almas e sensibilizar corações. Além do livro, Mayara promove bate-papos em escolas de forma a trabalhar a valorização da vida e alertar os pais para os altos índices de depressão e suicídio entre crianças e adolescentes.
– No bate-papo que eu faço nas escolas com os jovens, pais e profissionais da área da educação, falo que a prática de atividades físicas e artísticas é muito importante e funciona como uma válvula de escape nos momentos de tensão. Acredito que a literatura e a arte têm um papel muito importante na formação de uma sociedade. Escrever esse livro foi uma forma de ajudar as pessoas que estão passando ou que já passaram por situações semelhantes. A história gera empatia e, quando a pessoa consegue se colocar no lugar de outra, a compreensão fica mais fácil e a superação dos problemas também.

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