Somos todos caveiras!


Por: Mayara Vellardi

"Ser ou não ser, eis a questão!" Começo meu texto utilizando a célebre frase de Willian Shakespeare da tragédia Hamlet, escrita aproximadamente em 1600, porque muitas pessoas que se deparam com uma caveira lembram deste paradigma da humanidade e aproveitam para fazer fotos imitando o ator dessa peça histórica incrível. 

Entretanto, eu não estou aqui para falar sobre literatura e sim sobre a minha experiência do final de semana, então, vamos nessa! Fui à festa de aniversário do meu cunhado com o tema rock, me deparei com essa linda caveira customizada pela minha cunhada e fiquei pensando sobre o porquê a caveira é um símbolo para os fãs do rock e para diversos clubes de motociclistas. 

Dei uma "googlada" e encontrei justamente o que eu desejava e imaginava! A caveira representa a igualdade, vou explicar: depois que todas as pessoas morrem, elas se tornam esqueletos e finalmente retornam ao pó de onde vieram, ideia que está descrita na Bíblia Sagrada, inclusive. Isso demonstra que independente de raça, credo, classe social, sexo ou demais características, somos todos filhos da mesma Fonte Criadora.  

Ao refletir sobre isso, entendo que a vida deve ser mais do que um bando de rótulos sociais. Cada pessoa tem suas particularidades e é justamente isso que traz o brilho de cada indivíduo. Sempre aparece alguém tentando impor a religião que você deve seguir, a roupa que você deve usar, o linguajar que você deve pronunciar, a comida que você deve comer e por aí vai uma longa lista.

Ao longo da minha jornada, conheci pessoas que me davam dicas e conselhos de como eu deveria me comportar. Entendo sinceramente que muitas vezes não foi por maldade e que algumas pessoas se afeiçoaram a mim e acreditavam que isso era para o meu bem, porém, o que elas não entendiam é que cada pessoa tem o seu jeitinho e que não existe um formato ideal para todos.

Imagine um mundo em que todos pensem da mesma forma, tenham o mesmo jeito, escolham as mesmas profissões, vistam as mesmas roupas e usem o mesmo corte de cabelo... seria exaustivo, não é mesmo? Pareceria uma fábrica de robôs!  

Portanto, o que eu posso dizer neste momento é: viva a diversidade! Seja quem você quiser! Faça tudo do seu jeito! Mas lembre-se de respeitar os limites do próximo, assim como gosta que respeitem os seus, porque no final das contas, por baixo dessas camadas de pele, músculo, gordura, atitudes, sonhos e sentimentos, somos todos caveiras!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou da postagem? Então deixe um recadinho para mim! Obrigada! :)