Acróstico a um grande pai

Escrevi esse poema em homenagem ao meu falecido pai:

Já agradeci desde o momento em que nasci.
Obrigação? Dever? Acho que não!
Sentir o clamor que vem do espírito.
E se desprender de seu corpo ilícito,

Valor financeiro? Talvez, assim franze sua tez.
E o que importa? Tudo parece irremediável.
Lição de vida, um caráter inquestionável.
Lá no fundo de sua mente, seu mundo se ergue novamente,
Ao ver que cumpriu seu dever de diversas maneiras.
Risadas foram poucas, mas verdadeiras.
Deixa saudades dos momentos de implicância.
Imaginar e compreender, o pai herói que foi na minha infância.

Um dia todos vão lembrar e,
Maravilhados sua história vão contar.

Grande profissão,
Reinou com determinada precisão.
Amou escondido, para não ser sofrido.
Negou seu sentimento, aprendeu que homem só chora por dentro.
Dinheiro conquistou, mas esse não o salvou.
Encontrou o amor e esqueceu a dor.

Para a vida, se transformou em uma criança, percebeu que terminava sua dança.
Aguentou até o fim, eu sei que foi por mim.
Inocente teve que se tornar, para sua missão aqui terminar.

Mayara Vellardi Pinheiro

Um comentário:

  1. Foi você mesma que escreveu? Caraca, você é muito boa. Eu sempre chorava com aquelas coisas que você escrevia.
    Quando mexe com sentimento a pessoas ficam mais inspirasdas.
    Faz tempo que seu pai morreu? ele era tão fofinho, lindinho, eu gostava muito dele.
    Que Deus te conforte amiga.
    Tenho muitas saudades de vocE, não falo com vocÊ faz muito tempo.
    Muitos beijos no seu coração e pra todos da sua família.

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